Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Faculdade do Centro Maranhense - FCMA/UNICENTRO. Brazil.
Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Faculdade do Centro Maranhense - FCMA/UNICENTRO. Brazil.
A comunicação, com foco na hanseníase entre os povos indígenas no Maranhão - Estado do Brasil com o maior número de casos da doença - tem por objetivo relacionar o interesse na pesquisa com a referida temática e a atenção dada à doença entre os povos indígenas pela Fisioterapia. O estudo é relevante porque evidência a disposição dos fisioterapeutas em abordar a questão por meio de uma instrumentalização metodológica interdisciplinar, já que a saúde indígena, em seus níveis de pesquisa e atuação profissional, exige o domínio de alguns conceitos e práticas próprios das áreas de Humanidades. A proposta, de base quantitativa e descritiva, realizada por meio do levantamento bibliográfico nas plataformas SciELO (30/08/2022) e LILACS (04/11/2022) chegou aos seguintes resultados que podem demonstrar uma tendência mais geral: em ambas as plataformas, a busca intercruzada pelas palavras-chave hanseníase and fisioterapia and indígenas and Maranhão resultou em zero (00) publicação, o que, consequentemente contribui para agravar a saúde indígena, pelo menos em relação ao combate da hanseníase no campo da Fisioterapia, pois a situação, inevitavelmente, quebra o elo de aproximação entre teoria, a pesquisa e seus argumentos, e a prática, atuação profissional aprimorada pelo aprofundamento da pesquisa, ou vice-versa. Ao propor a busca pelas palavras-chave hanseníase and fisioterapia, a análise evidenciou uma preferência de temas ligados ao tratamento e a reabilitação, deixando um vazio de associações importantes entre a Fisioterapia e a hanseníase, que comprometem a saúde indígena, tais como: a prevenção, os aspectos culturais e étnicos e a equidade em saúde. Em termos conclusivos, pode-se apontar três (03) argumentos que precisam ser considerados pela pesquisa e atuação dos fisioterapeutas: a persistência de um modelo tradicional e generalizante de pesquisar e tratar a hanseníase; a formação acadêmica desatenta às questões de diversidade étnica e cultural; e a realidade das subnotificações.
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